Modelo Zigurate (Intervenção no Autismo)
O modelo Zigurate refere-se a um esquema organizado e dedica-se especificamente a prestar ajuda aos indivíduos com perturbações do espetro do autismo (PEA). Isto envolve a abordagem de numerosas áreas na situação de vida dos indivíduos, tais como as necessidades sensoriais, de comunicação, sociais e comportamentais, o que faz deste modelo uma ferramenta essencial para uma intervenção eficaz no autismo.
O Modelo Zigurate inclui componentes-chave que consistem em conhecer os pontos fortes e fracos dos indivíduos, formular uma avaliação abrangente das suas necessidades e aplicar instrumentos com objectivos específicos de intervenção. Os componentes estão organizados numa hierarquia, com os blocos de construção mais básicos, como as necessidades sensoriais e as competências de comunicação, na base, que por sua vez suportam competências sociais e comportamentais mais complexas.
As diferenças individuais podem ser ultrapassadas através da utilização do Modelo Zigurate, que permite aos profissionais ajustar as suas intervenções orientadas para as caraterísticas distintivas da pessoa. Por exemplo, se um aluno é um aprendiz visual e tem problemas de comunicação verbal, o modelo recomenda a utilização de suportes visuais e dispositivos de comunicação alternativos para melhorar a aprendizagem e a interação social.
O Modelo Zigurate é o modelo que é aplicável em diferentes opções em toda a linha, por exemplo, que estão presentes em escolas, centros de terapia e ambientes domésticos. Por exemplo, os professores que podem utilizar o modelo para desenvolver planos de ensino individualizados (IEPs) seguindo os princípios da estrutura, certificando-se assim de quais são as estratégias de instrução que são modificadas para responder às várias necessidades dos alunos com autismo.
Os prestadores de cuidados desempenham um papel vital no Modelo Zigurate, colaborando com os profissionais na implementação eficaz das intervenções. A consistência dos prestadores de cuidados em diferentes ambientes é uma necessidade; por exemplo, podem introduzir e praticar estratégias de comunicação em casa juntamente com o terapeuta, contribuindo assim para a generalização das competências e para a melhoria do desenvolvimento do indivíduo.