Teoria Triárquica da Inteligência
A Teoria Triárquica da Inteligência, apresentada por Robert Sternberg, destaca três lados diferentes da inteligência: analítico, criativo e prático. Através desta teoria, compreende-se que a inteligência é mais do que apenas testes de QI; inclui a forma como os indivíduos pensam, se adaptam e resolvem problemas em situações do mundo real.
A inteligência analítica, a inteligência criativa e a inteligência prática são as três componentes da Teoria Triárquica da Inteligência. A inteligência analítica está associada à resolução de problemas e ao raciocínio lógico, enquanto a inteligência criativa tem a ver com a geração de novas ideias e o pensamento inovador. Por outro lado, a inteligência prática tem a ver com a capacidade de adaptação a um novo ambiente e com a aplicação dos conhecimentos nas circunstâncias quotidianas.
Em comparação com a abordagem clássica, que se baseia fortemente nos testes de QI para medir a inteligência, a Teoria Triárquica apresenta uma conceção multifacetada da inteligência. Afirma que a realização de objectivos pessoais não é apenas condicionada por um lado do cérebro, o pensamento puramente analítico, mas também precisa de ser acompanhado pelo outro lado do cérebro, a criatividade e a resolução prática de problemas, pelo que abre uma janela para uma visão mais completa da inteligência.
Claro! Um estudante que demonstra inteligência analítica é uma pessoa que está a resolver equações complicadas em matemática. Uma inteligência criativa pode ser demonstrada por um artista que cria uma obra de arte diferente de todas as outras. Um mecânico que aprende de forma autónoma através da prática e que resolve um problema num automóvel utilizando os conhecimentos que possui é um exemplo de inteligência prática.
A Teoria Triárquica da Inteligência afirma que o sistema educativo deve centrar-se nos diferentes estilos de aprendizagem dos alunos e nos talentos que possuem. Implica que os professores podem utilizar actividades como a aprendizagem baseada em projectos, o trabalho em equipa e a expressão artística, que são concebidas para envolver e cultivar competências analíticas, criativas e práticas, permitindo que os alunos apreciem e pratiquem a articulação e a colaboração, se destaquem em diferentes disciplinas e se habituem aos desafios do mundo.