Prática de microensino
A prática de micro-ensino refere-se a uma versão em pequena escala do ensino que envolve a prática das competências de ensino dos professores num ambiente semi-controlado. É uma das fases mais importantes para os professores desenvolverem técnicas de ensino eficazes e receberem um feedback construtivo, melhorando assim as relações entre os dois métodos de ensino e o empenho dos alunos.
A prática de micro-ensino envolve principalmente o planeamento de aulas, o ensino dessa aula a um pequeno grupo (geralmente pares) e a reflexão ativa sobre a prática de ensino através de feedback. Por exemplo, um professor pode; dar uma aula de 10 minutos sobre fracções, receber feedback sobre o seu estilo de apresentação e a interação dos alunos e depois adaptar a sua abordagem com base nesse feedback.
Através do microensino, os programas de formação de professores aumentam o seu valor, oferecendo um ambiente seguro para os formandos praticarem e aperfeiçoarem as suas capacidades sem o peso de uma sala de aula real. Esta abordagem permite que os formandos obtenham feedback e reflexão instantâneos, o que contribui para o seu aperfeiçoamento. Por exemplo, o formando pode ter dificuldades com a gestão da sala de aula numa sessão de microensino e, assim, receber conselhos diretos sobre o que fazer para manter os alunos mais envolvidos.
O feedback é uma caraterística importante durante o microensino, pois é a principal forma de os educadores identificarem as suas áreas fortes e fracas. O processo de construção do professor e o desenvolvimento do seu currículo, ao qual o par, o mentor ou o instrutor prestam atenção, é o processo de fazer críticas construtivas após a sessão de microensino. Um professor que recolhe feedback do seu ritmo pode, como resultado, organizar melhor o seu tempo no futuro para a compreensão dos alunos.
Sem dúvida, o microensino pode ser aplicado a todas as disciplinas e níveis, e é uma excelente ferramenta na formação de professores. Um bom exemplo seria um professor de ciências do ensino secundário que quisesse realizar uma sessão de microensino sobre o método científico, em contraste com um professor do ensino básico que decidisse concentrar-se numa aula de fonética. Esta adaptabilidade permite que professores de diferentes disciplinas actualizem as suas competências de ensino.